sábado, 29 de dezembro de 2007

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

A VERDADEIRA HISTÓRIA DO NATAL



Por que comemorar o Natal?

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JÁ PAROU PARA PENSAR, PORQUE SE CELEBRA O NATAL?

Poucas pessoas se detêm a pensar porque crêem no que crêem, ou porque observam determinados costumes. A maioria de nós aprende a aceitar tudo sem vacilar.
Por que acontece isso? Por natureza tendemos a fazer o mesmo que fazem os demais... Ainda que estes estejam errados. Não devemos aceitar esta tendência e sim examinar o que estamos fazendo e para onde estamos indo. Qual foi a origem do Natal? O Natal é realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Jesus nasceu em 25 de dezembro? Os apóstolos que conheceram Jesus e foram pessoalmente instruídos por Ele, celebravam seu aniversário em 25 de dezembro, ou ainda em qualquer outra data? Se o Natal é a festa mais importante do cristianismo, porque tantas pessoas que não são cristãs a comemoram?
As respostas podem nos surpreender.
A abordagem da nossa Igreja, diante deste assunto, não tem em si a intenção de causar polêmica, muito menos aderir ao fundamentalismo ou legalismo. A intenção sempre foi a de contribuir no avanço do conhecimento acerca da Adoração ao Deus Eterno.
A festa do Natal é muito mais antiga do que a cristandade. A tradicional festa do Natal contém em si uma simbologia toda alheia ao dogma cristão. Inicia-se pela data: Jesus não nasceu realmente aos 25 dias de dezembro. Na realidade a igreja católica, no Concilio de Nicéia - mais de 400 anos após o nascimento e morte de Jesus, resolveu convencionar o nascimento de Jesus nesta data.
Não há qualquer registro na Bíblia Sagrada que algum apóstolo ou grupo de cristãos tenha comemorado uma festa, ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário e muito menos comemorado o nascimento de Jesus Cristo. Há, contudo duas referências a Faraó (Egito) e Herodes (autoridade administrativa romana na Judéia) que se rejubilaram grandemente com o dia em que nasceram neste mundo. Na realidade não há um texto na Bíblia que nos mande celebrar o nascimento de Jesus ou qualquer outro nascimento.
Ao contrário do que muitos pensam o natal não é uma festa cristã. A prática de festejar o natal foi introduzida na igreja em fins do século IV.

COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NA IGREJA?

A Igreja nos seus primeiros anos de vida causou uma verdadeira revolução na sociedade contemporânea e até o final do 1° século se manteve firme no fundamento dos apóstolos, isto é, nas verdades estabelecidas por Cristo.
Mas no ano 312, A Igreja foi “romanizada”, pelo então imperador Constantino.
Dessa maneira Constantino institucionalizou a Igreja Cristã, colocando o cristianismo como religião oficial. Neste processo a Igreja se “paganizou” e o mundo se “cristianizou”. E com isto a visão dos cristãos se focalizou mais na cultura e perdeu a centralidade exclusiva em Jesus Cristo. E na Antigüidade, sempre que um país ou terra era conquistado, o novo governo e a religião sempre procuravam se utilizar das datas comemorativas antigas da cultura conquistada, para evitar entrar em choques com ela e aproveitar para introduzir sutilmente uma nova crença.
É importante ressaltar que nesse período o cristianismo perdeu sua identidade e ordem de valores. O povo em massa agora “cristianizado” não deixou o paganismo, bem como seus costumes, cultura e objetos de culto e entre eles a comemoração do natal.
Um artigo chamado Shaff-Herzog Enciclopédia of Reliious Knowkwdge explica como o reconhecimento do dia de domingo por parte de Constantino, dia em que antes os pagãos adoravam o sol, e como a influência do maniqueísmo, que identIficava o Filho de Deus com o sol deram motivos aos pagãos do século I’v agora convertidos em massa ao cristianismo, para adaptar sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando título de dia do nascimento do Filho de Deus.
O que se comemora hoje no dia 25 de dezembro é então o culto ao “deus sol”, só que de uma maneira camuflada, adaptada. É ainda hoje herança que o paganismo trouxe para dentro do cristianismo.
A suposta ligação de Jesus com o Natal, teve origem na Igreja Católica Romana e daí se expandiu ao protestantismo e ao resto do mundo.
Mas vejamos o que diz a Enciclopédia Católica, edição inglesa, sob o título “Natal”.
“O Natal não era considerado entre as primeiras festas da Igreja... Os primeiros indícios da festa provêm do Egito”. Também na mesmas enciclopédia, sob o tema “Dia do Natal”, encontramos que Origenes, um dos patriarcas católicos, reconheceu a seguinte verdade: “... Não há registro nas Sagradas Escrituras de que ‘alguém tenha comemorado uma festa, ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes), que se rejubilam grandemente com o dia em que nasceram neste mundo”.
A Enciclopédia Britânica edição de 1946, afirma: “O Natal não era contado nas primeiras festas da Igreja... “Não foi instituída por Cristo, nem pelos apóstolos, nem por autoridades bíblicas. Foi adquirida mais tarde do paganismo”.
Ainda que a festa tenha outro nome, continua sendo em espírito a festa pagã de culto ao deus sol. Apenas mudou o nome.
Mas qual é a origem do Natal? De onde tirou a igreja católica romana tal festa? Não saiu do Novo Testamento - Não foi da Bíblia nem dos primeiros apóstolos que foram instruídos por Cristo - todavia, sabe- se que lentamente foi absorvida do pagamsmo pela igreja católica romana a partir do quarto século. Qual é o fundamento?
O natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia e, como tal, tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode (Gn)! Sim, data da época imediatamente posterior ao dilúvio!
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, sistema organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde então. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Nínive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode deriva da palavra “marad”, que significa “rebelar”.
De escritos antigos aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia mundial organizada que tem dominado o homem destes tempos antigos até agora. Ninrode era tão perverso que, segundo escritos antigos, casou-se com sua própria mãe cujo nome era Semíramis. Morto prematuramente, sua chamada mãe-esposa, Semframis, propagou a perversa doutrina da reencarnação de Ninrode em seu filho Tanuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.
Semíramis se converteu na “rainha do céu” e Ninrode, sob diversos nomes, se tomou o “divino filho do céu”. Depois de várias gerações desta adoração idolatra, Ninrode também se tomou em falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a “mãe e o filho” (Semíramis e Ninrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração da “mãe e do filho” se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendente que pareça, encontramos o equivalente da “Madona” muito antes do nascimento de Jesus Cnsto. No Egito chamava-se Isis e Osfris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo!
Causa-nos um choque conhecer a verdade - alguns infelizmente ficam ofendidos diante da pura verdade, porém Deus ordena aos seus fiéis ministros em Isaías 58:1 “Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão”. A verdadeira origem do Natal encontra-se na antiga Babilônia.
O próprio Jesus, os apóstolos e a igreja nunca celebraram o nascimento de Cristo em nenhuma época, na Bíblia não há mandamento ou instrução alguma para celebrar, todavia somos ordenados a lembrar sim de sua morte e ressurreição que nos proporcionou a ‘Vida’ (ICo. 11:24-26).
Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal! Quando Ele nasceu “havia pastores no campo que velavam e guardavam seus rebanhos durante a vigília da noite” (Lucas 2:8). Isto jamais pode acontecer na Judéia no mês de dezembro. Os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e os guardavam para os proteger do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas. A Bíblia prova em Cantares 2:11 e Esdras 10:9,13 ,que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos à noite no campo.
Aliás, se analisarmos a Bíblia diligentemente, concluiremos que a concepção operada, segundo a Bíblia, pelo Espírito Santo em Maria deve ter-se dado no fim de dezembro ou início de janeiro, já que Zacarias, o sacerdote, era membro da ordem de Abias (Lucas 1:5). A ordem de sacerdotes de Abias era a oitava a servir no templo (I Crônicas. 24:10), servindo oito semanas depois da conclusão da páscoa. A concepção de João ocorreu nesta altura e só no sexto mês (Lucas 1:26) o anjo apareceu a Maria - ou seja, talvez no fim Dezembro ou Janeiro. Logo, Jesus terá nascido em setembro ou, no máximo, em outubro.

A ORIGEM DO PAPAI NOEL

O nome “Papai Noel” é uma corruptela do nome “São Nicolau” um bispo romano que viveu no século V. Leia na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, já edição inglesa, o seguinte: “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro... A lenda de sua dádiva oferecida às escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido diz se ter originado o costume de dar presentes as escondidas no dia de São Nicolau (6 de dezembro), o que mais tarde foi transferido para o dia de Natal. .Daí a associação do Natal com São Nicolau (Papai Noel).
Os pais castigam seus filhos por dizerem mentiras, porém ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira do “Papai Noel”, os “Reis Magos” e o “Menino Deus!” Por isso não é de se estranhar que ao chegarem à idade adulta também acreditem que Deus é um mito.
É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: “Não enganareis nem mentireis um ao outro” (Lev 19:11). Ainda que para a mente humana pareça bem e justifique, Deus também disse: “Há caminho que ao homem parece direito, porém, o seu fim é caminho de morte”.

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL?

Em Isaías 44:14-17, Oséias 4:13 e Deut. 16:21, vemos que os povos, desde a Antigüidade, possuíam o costume de utilizar a madeira bem como as árvores, com fins de idolatria. Muitas dessas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro, símbolo natalino, possui a mesma conotação.
Jeremias 10:2-4 - “Assim diz o Senhor:
Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova”.
Deus nos ordena não imitar esse caminho nem segui-lo! Certas pessoas se enganam ao pensar que isso significa que não faz mal ter uma árvore de Natal. Com ela nos associamos à festividade gentílica. As idéias referentes às árvores sagradas são muito antigas.

TROCA DE PRESENTES

Para algumas pessoas este é o ponto mais importante de tudo o que se refere à comemoração do Natal: a época de comprar e trocar presentes. A respeito, muitos exclamarão: “para isto sim temos autorização bíblica! Acaso Jesus Cristo ao nascer não recebeu presentes dos reis magos?” Novamente a verdade surpreenderá.
A verdade é que o costume de trocar presentes com parentes e amigos durante a época natalina, não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ainda que nos pareça estranho, ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! Suponhamos que uma pessoa que você ama esteja aniversariando. Você a honraria comprando presentes aos demais amigos, omitindo as pessoas a quem deveria honrar? Não parece absurdo deste ponto de vista?
Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1-11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu:
“Quando Jesus nasceu em Belém da Judéia na época do rei Herodes, vieram uns magos do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está o rei dos judeus que é nascido?... e ao entrar na casa viram o menino com sua mãe Maria e prostrando-se o adoraram; e abrindo seus tesouros ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra”.
Notemos que os magos perguntaram pelo menino Jesus nascido rei dos judeus. Porém, por que lhe levaram presentes? Por ser o dia do seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram dias depois do seu nascimento. Então eles fizeram para dar-nos o exemplo? Não! Eles não trocaram presentes; presentearam a Ele, a Cristo. Não trocaram presentes com seus amigos e familiares, nem entre eles mesmos!
Por que? O comentário bíblico de Adam Clarke, vol 5, pág 46, diz: “Vers. 11 (ofereceram-lhe presentes). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente em algumas ilhas do Pacífico Sul”.
Ai está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de trocar presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume oriental que consistia em levar presentes ao apresentar-se perante um rei. Eles foram pessoalmente à presença do rei dos judeus. Portanto, levaram oferendas da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão e assim como levam aqueles que hoje visitam chefes de estado.
O costume de dar presentes de Natal nada tem a ver com este acontecimento, é apenas a continuação de um antigo costume pagão.

HÁ A POSSIBILIDADE DO NATAL HONRAR A CRISTO?

Não! Pois não existe a possibilidade de uma mentira ser santificada!
Há quem insista que apesar de suas raízes em um costume pagão, agora não se observa o Natal para honrar um falso deus, o deus sol, senão para honrar Jesus Cristo.
O que nos diz a palavra de Deus a respeito? “... não te enlaces após elas (nações pagãs) em imitá-las; e nem perguntes acerca de seus deuses, dizendo:
Assim como serviram estas nações pagãs aos seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Não farás assim ao Senhor teu Deus, porque tudo que é abominável ao Senhor, e que odeia, fizeram eles aos seus deuses...” (Dt 12:30-3 1). Desta maneira, nos adverte o profeta Jeremias com respeito aos costumes tradicionais da sociedade que nos rodeia: “Assim diz o Senhor: Não aprendais os caminhos dos gentios (pagãos)... Porque os costumes dos povos são vaidade...” (Jr 10:2-3).
Deus nos disse claramente na sua Palavra, a Bíblia, que não aceitará este tipo de culto ainda que seja com a intenção de honrá-lo. Disse-nos que isso é abominável e não o honra, e sim aos falsos deuses pagãos. Deus não quer que o honremos “como manda nossa própria consciência”. A Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão.

CONCLUSÃO

A Igreja nestes dias de restauração tem que renunciar a essa cultura que lhe foi imposta e pregar que Jesus não está indefeso numa manjedoura, mas que nasceu, cumpriu todo o propósito de Deus, morreu, ressuscitou e hoje reina sobre e através da Igreja pelo poder do Espírito Santo, que está em nós que O confessamos e O temos como Senhor de nossas vidas.
A Igreja genuinamente Igreja, deve começar a dar valor àquilo que realmente Jesus dá valor. Comecemos então pela busca da verdade e do verdadeiro culto.
Nestes dias o Senhor tem restaurado muitas verdades que haviam sé perdido, o Espírito Santo tem soprado tentando trazer a sua casa a planta original, isto é, a andar no fundamento dos apóstolos.
Restauração não é o caminho mais fácil, pois implica em romper com práticas e tradições seculares que estão enraizadas na vida da Igreja, mas que não faziam parte do ensino dos apóstolos.
Alguém definiu restauração da seguinte maneira: “E manter aquilo que temos que é verdadeiro, buscar aquelas verdades que se perderam e abandonar aquilo que foi agregado”.
Infelizmente muitas pessoas acham que tudo isso são detalhes sem importância, mas aqui gostaria de citar uma frase “Nunca tropeçamos em montanhas, mas sim em pequenas pedras.”
O diabo é astuto, mas Deus é sábio e dá sabedoria a quem busca. Cabe ao sábio o discernimento.
Que o Pai te abençoe em nome daquele que está voltando: Jesus!



Pr.Ruberval Franka